Como se eleger pela internet?
Quem está pensando em se candidatar nas próximas eleições, claro, quer se eleger. E para isso, é preciso pensar no mundo para além das fronteiras do tempo e espaço tradicionais, afinal, estamos na era digital.
As forças das plataformas digitais, do sucesso das redes sociais, a velocidade de amplitude para propagar um assunto pela comunicação virtual são características do mundo real que não podem ser negadas. As pessoas não largam seus smartphones, filósofos contemporâneos já disseram que o celular se tornou uma extensão da mão do homem do século XXI.
A decisão do voto do eleitor é fruto de uma série de fatores, uma somatória e informações que ele procura ou recebe, pesquisa e confirma, auxiliando-o a escolher um dos diversos candidatos estão concorrendo numa eleição.
As eleições também são muito diferentes, não dá para prever comportamentos ou expectativas dos eleitores com base na eleição anterior. Aliás, as eleições para presidente e governadores são muito diferentes das eleições a nível municipal. O grupo é mais particular, restrito, a campanha envolve elementos muito mais afetivos. Na eleição municipal alguns fatores pesam mais:
- Afeto
- Relacionamento
- Conhecimento
- Empatia
- Simpatia
- Influência
- Favor direto
Ao contrário de uma década atrás, período muito curto na visão de historiadores para uma mudança tão drástica em nossas vidas quanto foi a revolução digital e a ascensão dos smartphones.
Como usar a internet a seu favor nas eleições? Não há uma receita para isso, afinal, cada político precisa conhecer seu público, assim como um artista tem que saber como ouvir e agradar sua plateia. Uma coisa é certa: quem utiliza as facilidades da internet, como ter um site próprio ou redes sociais ativas, consegue ser eleito de maneira muito mais eficiente.
Todo político eleito nos últimos tempos apostou em alguma ferramenta virtual para aumentar seu campo de alcance da campanha eleitoral. Deixar nas mãos do horário eleitoral gratuito e dos debates, atualmente, é pouco para ser visto e ouvido, para que os eleitores saibam quem você é.
O comício é uma tradição de cidades pequenas, mas ele atinge apenas as gerações mais maduras. Os jovens, que estão tirando o título de eleitor cada vez mais cedo, alguns mal podem esperar completar os 16 anos para fazer isso, são muito mais tocados por postagens e vídeos do que comícios, carreatas e reuniões presenciais. É preciso pensar nesse público para ter ainda mais votos.
Claro que tudo que deu certo até hoje continuará sendo feito: discursos, visitas ao centro da cidade, entrevistas na rádio local, debates na TV, comícios, enfim. Entretanto, tudo que a internet pode oferecer deve ser aproveitado ao máximo neste momento: redes sociais, sites, vídeos, postagens periódicas e as tão populares lives.
A internet é uma importante ferramenta principalmente por seu fácil acesso e sua alta velocidade. Divulgar seus projetos ficou muito mais fácil, exibir sua biografia, suas opiniões e suas intenções para melhorar a vida da comunidade estão realmente a um click do eleitor.
A campanha online precisa de estratégia e organização. O candidato precisa demonstrar interesse em ouvir/ler seus possíveis eleitores, além, é claro, de respondê-los, tornar a comunicação um meio de conquistar votos e atrair indecisos.
E como começar a organizar tudo isso?
Primeiramente, escolha plataformas que seus eleitores possam já ser membros, ou seja, as redes sociais mais populares. O conteúdo que você for postar precisa ser de qualidade e pensado para atingir vários públicos-alvo: jovens, adultos, idosos, trabalhadores, empresários, estudantes etc. Algumas redes sociais de grande sucesso e alcance de pessoas no momento:
- Twitter: pequenos textos e compartilhamentos de links funcionam muito bem por aqui.
- Facebook: imagens, vídeos, textos, eventos. Aqui você pode compartilhar muito material de campanha, atingindo muitos públicos.
- Instagram: amado pelos mais jovens, aqui a linguagem visual é mais forte, postagens imagéticas e bem editadas fazem sucesso. Nos “stories” você pode ficar 24 horas mais perto dos eleitores, mostrando a eles o que está fazendo ou promovendo enquetes para entender o que eles desejam para a comunidade.
Ter um site pessoal também é uma excelente opção, um local com layout mais limpo para você resumir sua história, suas intenções políticas e planos de campanha, além de divulgar a agenda de eventos.
A vantagem de utilizar a internet é que seus eleitores estarão livres para pesquisar sobre você quando quiserem, tiverem um tempo. Ter seu site permite que seus eleitores sejam responsáveis por fazer uma propaganda gratuita e eficiente para parentes e amigos, apenas compartilhando suas postagens, marcando seus conhecidos para ler suas propostas.
Hoje em dia, a internet pode ajudar uma pessoa a mudar de vida, ou “cancelá-la”, como é a gíria.
A internet é cruel e crucial na pré-campanha e campanha. Vale lembrar que nem a cantora de fama internacional Anitta escapa de críticas e cancelamentos quando o assunto é internet. Então, todo cuidado é pouco.
Com o uso de uma rede social, o candidato pode fazer esclarecimentos necessários, desmentir fake news, dar sua opinião sobre algum fato que acabou de acontecer e, dessa forma, se tornar ainda mais presente no cotidiano do eleitor.
Tenha estratégias de comunicação para que uma amplitude nunca antes alcançada seja meio caminho andado para se eleger. Há ainda quem pense que candidatos offline tem a mesma chance de ganhar uma eleição, uma pena, pois o mundo mudou e todos deveriam se esforçar para acompanhar um novo jeito de fazer campanha.
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Especialistas afirmam que a realidade virtual fará cada vez mais parte da realidade material, por isso, até as campanhas eleitorais devem se adaptar ao novo, começando, assim, a fazer parte de uma outra esfera da vida das pessoas, o lado online de cada um.
Quem ainda não tem um site para a campanha ou assessoria para as redes sociais já está atrasado. Vale lembrar que após o início da campanha, o candidato não pode cadastrar um site específico para sua campanha, ou seja, a hora de fazer é agora!